O Preconceito não vai acabar!

Pois é...

O preconceito racial não vai acabar! Se fosse fácil e possível, pessoas negras, que falam sobre as dores do racismo há anos, já teriam sido ouvidas.

A Gordofobia não vai acabar! Se fosse possível, não teríamos Indústrias da Dieta, da Beleza e Farmacêuticas assediando diariamente pessoas a entrarem em um “padrão”.

A homofobia não vai acabar! Vemos o quanto é difícil que a orientação e desejo sexual das pessoas seja entendido como importante e imprescindível.

A Transfobia não vai acabar! Respeitar a transição de gênero como uma necessidade e como identidade, parece longe da compreensão de muitas pessoas.

O machismo então...está aí, há séculos e segue firme e forte, nos oprimindo dentro e fora de nossas casas.

E qual seria a solução?!

Tenho pensado muito nisso e esse foi o motivo de eu ter puxado a enquete nos stories.

Ao que parece, a solução mais citada, fala sobre uma necessidade de conscientização social, de que pessoas protejam as outras dos preconceitos quando praticados e a mais recorrente...fortalecer as minorias!

E é nessa última que eu vejo grande eficiência...é nessa última que entra tb o suporte terapêutico!

É no fortalecimento do ego, da autoestima e do amor próprio, que a terapia atua.

Só que muitas vezes, as pessoas não vão para a terapia quando as primeiras dores dos preconceitos são identificadas...inclusive por falta de dinheiro pra isso...estamos falando de minorias que também não conseguem investir no processo terapêutico por falta de grana pra isso!

E é aí que entra o meu convite aos Terapeuta, Psicólogo, Psicanalistas...ofereça atendimento gratuito ou com baixo custo para pessoas vítimas de preconceito.

Estude e se qualifique pra isso.

Pra oferecer uma escuta afetiva e efetiva pra quem precisa lidar com uma sociedade pouco preocupada em mudar.

E se vc é branco/branca, hetera, cis, magro/magra...conscientize os seus, quando eles forem preconceituoso.

É responsabilidade minha e sua, mudar essa realidade.

Até pq a gente bem sabe: Racista não ouve gente preta.

Gordofóbico não ouve gente gorda.

LGBTfóbicos não ouvem pessoas LGBTs

Machistas não ouvem mulheres.

No ouvido dos opressores, toda dor vira mimimi.